Monday, June 1, 2009

Natureza Morta



No trajeto da rotina ratificada, roda que rege ribeira rimada à minha maneira.
Cruz cruza ruído de rato arrebentado, filho da sujeira, é aquele que se esgueira pelos cantos.
Não cantará mais a canção do dejeto, do indigesto, agora carcaça num gesto; tornou-se o resto que buscava.
 Pelo trânsito transitava por entre os que o ralhava. Ó rico rei roedor! Seu odor não exalará mais.
Ramificada pelo asfalto foi sua energia vital, voltou agora para o vácuo, o que antes era vertido no dual.